O tronco do Yôga Clássico é apenas uma subdivisão de um ramo do Yôga Pré-Clássico. Esse ramo é o Rája Yôga Pré-Clássico (que era um chaturanga) e deu origem ao Rája Yôga Clássico, que é o de Pátañjali.
Ásana Yôga, Rája Yôga, Bhakti Yôga, Karma Yôga, Jñána Yôga, Layá Yôga, Mantra Yôga e Tantra Yôga.
Ashtánga Yôga é um tipo de Yôga: é o outro nome do Yôga Clássico ou Yôga de Pátañjali. Não confundir com ashtánga sádhana. [Atenção: o que apareceu no século XX com o nome de Ashtánga Yôga, não é o Yôga Clássico.]
As diferenças eram: as propostas, o método, a faixa etária, o clima emocional, a linguagem, o segmento cultural e o escopo.
Não. Tantra é uma coisa e Yôga é outra. A fusão dos dois resulta no Tantra Yôga. Nós não praticamos Tantra Yôga, e sim SwáSthya Yôga, que possui raízes comportamentais do Dakshinacharatántrika.
O mais antigo é de linha Sámkhya. Mais precisamente da subdivisão Niríshwarasámkhya.
Não. A alimentação não-carnívora mais antiga, que é de origem hindu, não usa soja. Soja é indigesta e nem sempre agrada ao paladar, que para nós é sagrado. Mas também não a recusamos se constar de algum prato que nos seja servido.
A supervisão é a sacralização da relação Mestre-discípulo, assentada no vínculo de afeto, respeito e admiração. Implica uma relação de compromisso ético, carinho e reconhecimento. Constitui ainda o sustento do Mestre quando, mais tarde, a idade ou outra circunstância o impedir de continuar produzindo sua subsistência.
Peixe não é carne branca? Então é carne. Aquele que se declara vegetariano e come peixe ou carnes brancas é, na verdade, “hipocritariano”.
Não. Todos os praticantes de Yôga podem atingir o sabíja samádhi. Alguns precisarão de mais tempo, outros de menos. O nirbíja, este sim, é mais difícil e torna quem o atingir um Grande Mestre, mas, no Ocidente, há o risco de que seja encarcerado em um manicômio.
Karma não é bom nem ruim. É apenas ação e reação.
O símbolo universal do Yôga é o ÔM,
. Escrito, denomina-se Ômkára, pronunciado chama-se Pranava.
Dhyána é um estado de superconsciência, obtido pela supressão da instabilidade da consciência. O termo meditação não está correto, mas como foi universalmente aceito, não vamos excluí-lo.
Foi Pátañjali. Há duas hipóteses para a data em que viveu: a primeira, mais provável, de que tenha sido mais ou menos no século III a.C.; a outra, menos provável, de que tenha sido em torno do século IV d.C. A primeira é mais defendida por autores hindus e a segunda, por alguns ocidentais.
Quase todos os princípios aplicáveis ao conceito de karma coletivo podem ser igualmente aplicáveis ao de egrégora. Mas são conceitos absolutamente distintos. Egrégora é a força gregária utilizada pelo karma coletivo para produzir seus fenômenos.
Yôga Antigo e Yôga Moderno.
Quando concluir o grau de Mestre.
De forma alguma. Samádhi é um estado que só o Yôga proporciona. Yôga é um darshana do hinduísmo. Nirvana é um termo budista, e o budismo é uma heresia do hinduísmo. Além do mais, a raiz sa significa “com” e a raiz nir, o oposto! Só ocidentais muito leigos cometem a gafe de confundir os dois, considerando que “tudo-leva-ao-mesmo-lugar”.
Podemos definir karma como um destino maleável, que modificamos a cada minuto, em virtude das nossas ações, palavras e pensamentos. Estamos o tempo todo a tecer nosso futuro imediato e distante.
Intercâmbio cultural, ampliação do círculo de amizades, preços especiais em material didático, bem como em cursos e eventos, consultoria, meios para divulgação dos seus serviços, manter-se informado etc.
A rigor, não. Mudrás são gestos feitos com as mãos.
Fundamenta-se no período Pré-Clássico.
Alguns podem ser modificados, outros atenuados e outros são imutáveis.
Sim, podem ser alterados. O que ocorre é que o SwáSthya Yôga deixa de ser ortodoxo e passa a ser heterodoxo.
(Conferir no livro Tratado de Yôga.)