1ª. Aula de Agosto

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Dhyána é um estado de superconsciência, obtido pela supressão da instabilidade da consciência. O termo meditação não está correto, mas como foi universalmente aceito, não vamos excluí-lo.

Mediante técnicas de concentração e saturação mental sobre um mesmo objeto, que pode ser um yantra, um mantra ou outro.

Aumenta bastante, pois passa a fluir sem as restrições intelectivas, da lógica, da memória ou das associações.

Samádhi é um estado expandido de consciência, também chamado estado de hiperconsciência. Pode ser alcançado após muitos anos de prática de Yôga. Há vários tipos de samádhi.

Sabíja samádhi e nirbíja samádhi.

Não. Todos os praticantes de Yôga podem atingir o sabíja samádhi. Alguns precisarão de mais tempo, outros de menos. O nirbíja, este sim, é mais difícil e torna quem o atingir um Grande Mestre, mas, no Ocidente, há o risco de que seja encarcerado em um manicômio.

De forma alguma. Samádhi é um estado que só o Yôga proporciona. Yôga é um darshana do hinduísmo. Nirvana é um termo budista, e o budismo é uma heresia do hinduísmo. Além do mais, a raiz sa significa “com” e a raiz nir, o oposto! Só ocidentais muito leigos cometem a gafe de confundir os dois, considerando que “tudo-leva-ao-mesmo-lugar”.

Yôga é qualquer metodologia estritamente prática que conduza ao samádhi. Quem a escreveu pela primeira vez foi o Preceptor DeRose. Registre-se o fato, já que muitos conceitos desse Mestre foram usurpados por instrutores de vários países, que repetem seus ensinamentos sem citar a fonte.

Após uma certa idade, já não há energia ou tempo suficiente para atingir esse estado expandido de consciência. Uma vez alcançado tal estado, você o preservará com qualquer idade.

Não. Os Grandes Mestres das Escolas tradicionais não reconhecem esses ramos de Yôga.

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