É uma língua clássica da Índia antiga, que influenciou praticamente todos os idiomas ocidentais.
Tri do sânscrito resultou tri no grego, tri no latim, three no inglês; nama resultou name em inglês, nome em português; ma deu mãe, mama, maman em vários idiomas; matrika resultou em mater, matriz, matriarcal; chai originou chá em português; jánu originou genou em francês; páda originou pata; vírya deu origem ao termo viril; etc.
O alfabeto original do sânscrito é o dêvanágarí, “a escrita dos deuses”.
Não. Os termos técnicos não se traduzem. Por exemplo: os do judô são em japonês; os da música, em italiano; os do ballet, em francês; os do kung-fu, em chinês. Alguém cogitaria em traduzir wind surf, savoir faire, ombudsman, habeas corpus ou allegro ma non troppo? Então, é inadmissível esse questionamento com relação aos termos do Yôga.
Muitos dos termos sânscritos não possuem tradução exata nas línguas modernas. Esse é o caso do termo samádhi.
Transliteração.
Existem vários. Cada língua costuma privilegiar um sistema diferente. Por essa razão, os livros de Yôga traduzidos de outros idiomas podem contribuir para instalar a confusão.
Não. Ela induz o leitor ao erro de pronúncia, como é o caso do ç usado para representar um som que não é dessa letra. Por exemplo, na palavra Shiva, a sonoridade chiada do primeiro fonema fica irreconhecível na grafia “Çiva”, proposta pela transliteração para a língua portuguesa. Por isso, devemos utilizar a inglesa, Shiva, que é mais lógica, é usada na Índia e serve perfeitamente para o português.
Não. Os Indianos não se preocupam em escrever corretamente os termos sânscritos “em inglês”, como dizem eles com um certo menosprezo. Contudo, nas boas edições indianas a transliteração é mais confiável do que na versão que costuma ser encontrada nos livros publicados no Ocidente.