Mestre é o profissional que conhece profundamente uma arte ou técnica, o bastante para instruir e/ou supervisionar outros especialistas. É o caso do Mestre de Obras, o Mestre Cuca, o Mestre de Jangada, o Mestre de Capoeira, todos pessoas singelas, mas cuja autoridade naquela área não se questiona.
Por uma questão de respeito e de ética, ninguém, nem mesmo outro Mestre, deve questionar essa autoridade. Muito menos seu discípulo.
“A liberdade é o nosso bem mais precioso. No caso de ter que confrontá-la com a disciplina, se esta violentar aquela, opte pela liberdade.” A liberdade de procurar outra linhagem filosófica.
Indiscípulo é um indisciplinado. Os tipos de discípulos mais comuns são: o que não assumiu o Mestre, o durão, o falso discípulo, o discípulo volúvel, discípulo que não é de nada, o discípulo que mata o Mestre, o discípulo antropófago, o discípulo leal ao que o Mestre ensina, o discípulo leal ao Mestre, o discípulo ideal.
O instrutor é quem ministra as práticas. Quando eu me formar, meu instrutor passará a ser meu monitor, aquele que me terá apresentado para exame perante a Federação. O Monitor é o instrutor que me monitorará de perto e a quem deverei me dirigir para pequenas causas. Mestre é quem interfere na maneira de ser. Meu Mestre passará a ser meu Supervisor.
Aquele que tiver completado sua formação no grau de Mestre, após os 12 anos de aprovação nas revalidações anuais, que tiver cumprido todos os requisitos para o grau e que seja aceito para supervisionar pelo Diretório Central do DeRose System.
Nada. A supervisão não tem nada a ver com o credenciamento nem com entidade alguma.
São: sêvá, param-pará e kripá. O sêvá consiste numa série de provas para testar a sinceridade, vontade e lealdade do aspirante por meio do serviço voluntário.
O param-pará consiste na transmissão oral do conhecimento do Preceptor ao discípulo.