3ª. Aula de Julho

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1– Qual é a definição da kundaliní?

Kundaliní é uma energia física, de natureza neurológica e manifestação sexual. Os termos libido, orgônio e sexualidade podem designar diferentes aspectos da kundaliní.

2– Pode-se considerar válido um Yôga sem kundaliní? Demonstre.

Não. Segundo Pátañjali, a meta do Yôga é o samádhi. E, segundo Sivánanda, “sem kundaliní não há samádhi”. Logo, sem kundaliní não se atinge a meta do Yôga.

3– Como se explica o medo dos ocidentais com relação à kundaliní?

Os ocidentais têm medo devido à herança cultural judaico-cristã e sua carga de culpa e pecado.

4– Afinal, há algum perigo no despertamento da kundaliní?

Os perigos não estão no trabalho para o despertamento dessa energia, e sim na arrogância de alguns indiscípulos que desobedecem às recomendações do seu Mestre.

5– Cite os mais eficientes meios para despertar a kundaliní.

Ashtánga sádhana, bhúta shuddhi, maithuna.

6– Qual é a diferença entre um método oriental e um ocidental?

O método oriental, antigo e autêntico, preconiza o despertamento da kundaliní como meio correto de desenvolver os chakras. O ocidental, adaptado e simplificado, prefere trabalhar só com os chakras, por medo de lidar com a força colossal da kundaliní. O método ocidental é, por certo, menos eficiente, motivo pelo qual seguimos a tradição oriental e antiga.

7– Quais são os nomes dos principais chakras e seus bíja-mantras?

Múládhára (lam), swádhisthána (vam), manipura (ram), anáhata (yam), vishuddha (ham), ájña e sahásrara (ÔM).

8– Como ativar os chakras? Que cuidados devemos observar?

O ashtánga sádhana atua intensamente sobre eles. Contudo, é necessário evitar a prática simultânea de sistemas paralelos, supostamente similares, sob pena de sérios riscos para a saúde física e psíquica.

9– Para que lado giram os chakras? E qual é a consequência disso?

Os chakras podem ser estimulados a girar em qualquer sentido. A aceleração desse movimento gera fenômenos paranormais e estados expandidos de consciência. Estimulados a girar no sentido dextrógiro produzem força centrífuga. Nos chakras, o sentido sinistrógiro gera força centrípeta, com fenômenos distintos. Se uma pessoa pratica duas correntes diferentes, pode lesar os chakras com consequências imprevisíveis.

10– As leituras também podem influir no progresso do praticante e na sua identificação com a egrégora?

Se conhecemos as leis que regem a força das egrégoras, sabemos, pela experiência dos que nos precederam e pela nossa própria, que mesmo as leituras ou a mera participação passiva em uma palestra ou conferência de outro comprimento de onda poderão desestabilizar a saúde mental e comprometer progresso do praticante.

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